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MT e segmentos de hotéis e papelarias discutem simplificação da cobrança do ICMS
A metodologia a ser utilizada foi apresentada aos empresários, que fizeram suas ponderações.
A simplificação do sistema de cobrança do Imposto Sobre  Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) foi discutida  nesta segunda-feira (25.04) em reunião entre técnicos da Secretaria de  Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT) e da Secretaria de Indústria,  Comércio, Minas e Energia (Sicme-MT) e representantes dos segmentos de  hotéis, papelarias e livrarias.
A metodologia a ser utilizada foi apresentada aos empresários, que  fizeram suas ponderações. As considerações serão avaliadas pela equipe  técnica da Sefaz. Nova reunião será agendada com os segmentos até que a  metodologia seja definida em consenso.
A proposta do Estado é que os segmentos econômicos passem a recolher o  ICMS em apenas uma fase, de forma antecipada. O modelo prevê o  encerramento da cadeia tributária, já incluindo eventuais diferenciais  de alíquota e glosa de crédito (mecanismo em que o estado veda crédito  relativo à parcela do ICMS com incentivo fiscal concedido pela unidade  federada de origem das mercadorias sem a aprovação do Conselho Nacional  de Política Fazendária – Confaz). Assim, o imposto seria cobrado sobre o  valor da nota de entrada, aquela entre o comerciante de Mato Grosso e o  seu fornecedor em outro Estado.
O índice do ICMS a ser aplicado pelo Fisco a cada atividade econômica  está sendo decidido com base na carga média de tributação observada nos  segmentos. A ideia da Sefaz é estabelecer novo modelo de tributação do  ICMS, com equidade entre as atividades econômicas, de forma a melhorar a  competitividade das empresas no Estado, sem prejudicar a arrecadação do  imposto e, consequentemente, sem comprometer a capacidade do Estado de  atender às demandas sociais.
O secretário de Estado de Fazenda, Edmilson José dos Santos, ressalta  que esse processo não envolve redução ou aumento de carga tributária.  “Nós vamos atribuir um índice que a carga média do ICMS não se altere  dentro do segmento. No geral, não teremos redução nem aumento de carga, e  muito menos perda de arrecadação do Estado. É preciso deixar claro à  sociedade que o que estamos fazendo é simplificação na cobrança do  imposto”, comentou Edmilson.
O trabalho envolve a participação das entidades representativas de todas  as CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), nos moldes  dos debates que resultaram na simplificação tributária para os segmentos  de medicamentos, em 2009, e de materiais de construção, em 2010.
